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Após fim de trégua entre facções, MS reforça monitoramento de rotas do tráfico

O secretário estadual de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Antônio Carlos Videira, afirmou que o Centro Integrado de Inteligência do Centro-Oeste está em alerta diante de informações do rompimento da trégua entre as facções criminosas PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho) no domínio de rotas do tráfico. Segundo ele, todas as ações dessas e de outras organizações criminosas que utilizam rodovias e o espaço aéreo do Estado para o transporte de drogas são monitoradas 24 horas por dia.

A declaração foi dada na manhã desta segunda-feira (12), durante a entrega de 33 novas viaturas ao Corpo de Bombeiros e à Polícia Penal, no Grupamento de Bombeiros Militar, na Avenida do Poeta, no Parque dos Poderes, em Campo Grande.

Conforme Videira, a informação de que o Comando Vermelho busca disputar rotas de tráfico, sobretudo para o escoamento de cocaína, é monitorada de forma ininterrupta. No ano passado, sete pessoas foram assassinadas em Sonora, algumas delas por engano, em meio à guerra entre as facções.

Após fim de trégua entre facções, MS reforça monitoramento de rotas do tráfico
Cartaz que foi encontrado próximo ao corpo de uma das vítimas que foi morta em Sonora em meio à guerra entre as facções criminosas (Foto: Direto das Ruas)

“Tivemos um aumento da violência no norte do Estado, na divisa com Mato Grosso, onde o Comando Vermelho tem base, e de onde sai muita cocaína. Nós reforçamos todo o policiamento, tivemos várias prisões, principalmente em Sonora. Há algumas disputas internas também. Estamos atentos e prontos para responder e agir preventivamente”, destacou.

Ainda de acordo com Videira, Mato Grosso do Sul já ultrapassou a marca de 160 toneladas de drogas apreendidas neste ano, sendo a maioria cocaína. O número representa um aumento de 61% em relação ao mesmo período de 2024.

O possível fim da aliança entre o PCC e o Comando Vermelho está sendo investigado pelo Ministério Público de São Paulo. Segundo a CNN Brasil, uma circular supostamente assinada pelo CV e datada de 28 de abril anunciaria o rompimento da “paz” com o rival. A trégua, firmada em fevereiro, visava reduzir os conflitos e os custos da guerra, mantendo os lucros com o tráfico de drogas. A parceria constava em relatório do Ministério da Justiça e foi um dos fundamentos para uma operação contra o CV no Rio de Janeiro neste mês.

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