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“Era meu melhor amigo”: homem é preso por matar rapaz com facada no peito em MS

Confraternização entre colegas de trabalho terminou em assassinato, na tarde de domingo (22), em uma carvoaria às margens da MS-444, no município de Selvíria, a 400 km de Campo Grande. Ariovaldo Rodrigues Marcelino, de 43 anos, foi atingido por uma facada no peito. “Era meu melhor amigo”, disse o autor do crime quando estava na delegacia.

Conforme registro da Polícia Civil, Ariovaldo estava na carvoaria junto com a esposa e um colega identificado como Aldo Washington da Cruz Ibarra, mais conhecido na região pelo apelido de “Índio”. Eles bebiam juntos quando uma briga se iniciou em torno da caixa de som.

Durante a discussão, Aldo se armou com uma faca e atingiu o peito de Ariovaldo. A esposa da vítima contou que, após o golpe, o marido caiu no chão. Desesperada, acionou o serviço de ambulância do município, que levou a vítima ao Hospital Municipal de Selvíria. No entanto, Ariovaldo não resistiu ao ferimento e morreu pouco depois de dar entrada na unidade de saúde.

Logo após o crime, Aldo fugiu do local. Segundo a esposa da vítima, o autor não possui endereço fixo e costumava circular por carvoarias da região, sendo descrito como um homem de baixa estatura, cabelos curtos e lisos, pele parda e com tatuagens nas pernas.

A equipe da Polícia Militar foi acionada e iniciou buscas pela região. Horas depois, Aldo foi localizado perto do Assentamento São Joaquim, na mesma rodovia. Abordado pelos policiais, ele confessou o crime informalmente, afirmando ter usado uma faca de cabo branco, que permaneceu no local do homicídio.

Além da confissão e dos indícios de autoria, os policiais ainda constataram que havia um mandado de prisão em aberto contra Aldo, expedido pela 1ª Vara de Ribas do Rio Pardo. Ele foi preso em flagrante e conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Selvíria, onde foi autuado por homicídio qualificado por motivo fútil.

Na sede da delegacia, questionado pela imprensa local, Aldo afirmou que a briga não envolveu caixa de som. “Ele foi bater na minha tia na minha frente”, disse. Ainda, afirmou que foi atacado pela vítima e que apenas se defendeu. “Ele era bem maior que eu”, detalha. Aldo afirmou, inclusive, que Ariovaldo era o melhor amigo dele e estava arrependido de cometer o crime.

 

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