Nas redes sociais, o filho que matou o próprio pai, Hugo Abel Heyn, de 69 anos, a facadas no tórax e braços, se apresenta como professor de oratória e inteligência emocional. Por meio de vídeo em seu perfil no Instagram, ele falava sobre criar conexões reais com as pessoas para viver uma vida plena.
O homem, de 35 anos, desferiu golpes de faca na região do tórax e braço do próprio pai, na noite desta quinta-feira (26), no bairro Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande. O filho fugiu em seguida ao crime e não ainda não foi localizado.
Em postagens, o homem se apresenta como especialista em diversas áreas, desde terapias holística e corporais, até oratória e inteligência emocional. Ele aborda temas como: superar as frustrações e medos, que para ter prosperidade é necessário ‘mudar’ a mente e como os pensamentos moldam a realidade.
Nas legendas, o filho dizia: “Se seus pensamentos são negativos, você reforça padrões que te limitam, muitas vezes sem nem perceber… E assim, sua vida entra em um ciclo de repetições”. Já nos stories, divulgou fotos em uma competição de corrida.
Além das palestras, o homem também dava aulas de dança de salão e danças ‘terapêuticas’, prometendo movimento, arte e conexão aos alunos.
Vídeo mostra mulher pedindo socorro após morte de marido
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que a esposa de Hugo Abel Heyn, sai na rua com o roupão sujo de sangue pedindo ajuda após o crime.
Nas imagens é possível ver que na frente da casa há uma conveniência onde estão várias pessoas. A mulher chega com um roupão sujo de sangue pedindo ajuda após Hugo ser esfaqueado várias vezes no tórax pelo filho.
Vizinhos contaram ao Midiamax que, após matar o pai, o autor foi até a conveniência e passou a conversar com os clientes que estavam no local. Conforme os relatos, o homem estava calmo e não tinha sangue nas roupas.
Uma moradora disse ao Jornal Midiamax que por volta das 22 horas passou a ouvir os gritos da mulher. “Ele vai me matar”, dizia. Ainda segundo a moradora, ela ficou com medo e não saiu no momento dos gritos para ver o que ocorria.
Após algum tempo, a mulher saiu no portão e viu a movimentação de ambulância e policiais na rua. O filho de Hugo fugiu logo depois do crime, que ocorreu durante um surto do autor em uma discussão com o pai.