A comoção provocada pelo brutal assassinato da pequena Í. O. da S., de apenas dois anos, ocorrido em Camapuã (MS), transformou-se em protesto na tarde desta sexta-feira (11). Moradores indignados se reuniram em frente à residência onde vivia a mãe da criança, localizada no bairro onde a menina morava, para cobrar justiça e respostas sobre o caso que chocou não só a cidade, mas todo o país.
Com cartazes, gritos de revolta e palavras de ordem como “Justiça por Ísis” e “Chega de impunidade”, os manifestantes exigem rigor nas investigações e punição para os envolvidos. A mãe da menina, que inicialmente declarou desconhecer os fatos, passou a ser investigada por possível omissão, já que a criança apresentava sinais de maus-tratos e negligência em seus últimos dias de vida.
A Polícia Militar foi acionada para garantir a segurança no local, evitar tumultos e preservar a integridade dos moradores.
A manifestação espontânea é reflexo da indignação coletiva com os detalhes do caso. A menina foi levada ao hospital com dificuldade respiratória na madrugada de quarta-feira (9), mas chegou sem vida. O pai de 28 anos, foi preso em flagrante após confessar o crime e solicitar apoio psiquiátrico. Ele permanece sob custódia da Polícia Civil.
A bebê havia sido internada dias antes com sinais de infecção grave, infestação de larvas, piolhos e pneumonia, o que levantou suspeitas de abandono e descaso por parte dos responsáveis.
O corpo de Ísis foi encaminhado ao IML de Costa Rica para exames que ajudarão a esclarecer as circunstâncias da morte. Enquanto isso, o clamor popular por justiça cresce, com moradores exigindo que os culpados sejam responsabilizados com o máximo rigor da lei.
A Polícia Civil segue com as investigações, que agora apuram também a conduta da mãe da criança. A comoção gerada pelo crime já extrapola os limites de Camapuã e continua repercutindo em todo o país.
