Morte de Juliete Vieira é o 19º caso de feminicídio registrado em Mato Grosso do Sul em 2025.
Em Naviraí, Mato Grosso do Sul, Juliete Vieira, de 35 anos, foi vítima de feminicídio na noite de sexta-feira (25). O principal suspeito é seu irmão, Edivaldo Vieira, de 41 anos. O crime, o 19º do tipo registrado no estado em 2025, ocorreu após uma discussão familiar durante uma confraternização com bebidas alcoólicas. Um idoso de 62 anos, presente no local, tentou intervir na briga e sofreu ferimentos. Edivaldo desferiu um golpe de faca no pescoço de Juliete, que não resistiu aos ferimentos. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros atenderam à ocorrência. Edivaldo e o idoso, ambos com lesões, foram encaminhados ao hospital e posteriormente à delegacia. A Polícia Civil investiga o caso como feminicídio e lesão corporal.
Conforme consta no boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por volta das 22h30 para atender a uma denúncia de violência doméstica. No caminho, os policiais foram informados pelo Corpo de Bombeiros de que havia uma vítima em estado grave no local. Ao chegarem, no entanto, os socorristas constataram que Juliete já estava morta.
Na frente da residência, os policiais encontraram Edivaldo sentado no chão, em estado de choque. Dentro da casa, também estava um idoso de 62 anos, com diversos ferimentos no rosto, nariz, braços e mãos. Ele contou que foi agredido ao tentar separar a briga entre os irmãos.
De acordo com o relato do idoso, os três estavam bebendo quando Edivaldo e Juliete começaram a discutir. Durante as agressões, o homem pegou uma faca e golpeou a irmã no pescoço. A vítima caiu no chão, perdendo grande quantidade de sangue. Mesmo com a tentativa de socorro dos bombeiros, Juliete não resistiu.
Edivaldo e o idoso foram levados ao hospital para atendimento médico e, em seguida, encaminhados à Delegacia de Polícia Civil para as providências legais. Ambos apresentavam lesões pelo corpo.
A equipe de investigação e a perícia criminal foram até o local. O caso foi registrado como feminicídio e lesão corporal.
Por Bruna Marques e Helio de Freitas, de Dourados.
Campo Grande News.
