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Amante morre durante encontro amoroso e homem joga corpo em vala de rodovia em MS

Uma mulher, de 59 anos, foi encontrada morta em uma vala às margens de um córrego, em Terenos (MS), no domingo (27). Segundo a Polícia Civil, ela sofreu um infarto durante um encontro amoroso. Antônio Cipriano da Silva, de 48 anos, que estava com ela, é investigado por homicídio culposo — quando não há intenção de matar, e ocultação de cadáver.

De acordo com o depoimento de Antônio, a vítima passou mal durante a relação sexual e, em seguida, perdeu os sinais vitais. Ao perceber que ela havia morrido, ele colocou o corpo em uma vala em área de mata. O g1 não conseguiu encontrar a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.

A Polícia Civil foi informada do caso na madrugada de domingo (27), após o advogado de Antônio entrar em contato. O suspeito se apresentou na delegacia na manhã de segunda-feira (28), prestou depoimento e foi liberado, já que o crime não ocorreu em flagrante.

Segundo o delegado Gabriel Desterro, os dois mantinham um relacionamento extraconjugal e combinaram de se encontrar na rodovia MS-355. Durante o encontro, a mulher começou a sentir falta de ar e dor no peito.

Ainda de acordo com o delegado, Antônio tentou socorrer a mulher e chegou a colocá-la no carro. No trajeto, percebeu que ela já estava sem pulso. Ele circulou com o corpo por cerca de uma hora e meia antes de abandoná-lo em uma área isolada.

Antônio arrastou o corpo até uma vala e o deixou no local. Em seguida, ligou para o advogado, que avisou a polícia. Segundo a defesa, o ato foi motivado por medo e nervosismo.

Sobre a morte

A perícia preliminar apontou sinais compatíveis com ataque cardíaco, o que reforça a versão de que a vítima teve um mal súbito. No entanto, os peritos encontraram uma lesão no rosto da vítima. Segundo a Polícia Civil, não há indícios de agressão ou luta.

Inicialmente, o caso era tratado como ocultação de cadáver. Com os novos elementos, a investigação foi reclassificada como homicídio culposo. A Polícia Civil ainda analisa imagens de câmeras de segurança e deve ouvir testemunhas nos próximos dias.

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