Fechado desde 2022, o Estádio Pedro Pedrossian, o Morenão, em Campo Grande, pode finalmente avançar para uma reabertura parcial. A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul) deve apresentar no início de setembro um estudo técnico detalhado com diagnóstico das atuais condições do estádio e orçamento das intervenções mínimas necessárias para receber novamente jogos de futebol e eventos..
O documento é visto como essencial nas discussões da comissão de acompanhamento da reforma do estádio. Nesta quinta-feira (21), o deputado Pedro Pedrossian Neto (PSD), líder da campanha “Morenão Reaberto Já”, e representantes do Governo do Estado se reuniram com o coronel Claudiney Quintana, do Corpo de Bombeiros, para tratar das condições de segurança necessárias à reabertura do estádio.
O levantamento inicial apontou necessidades como:
- obras de acessibilidade;
- instalação de corrimãos;
- adequações nas saídas de emergência;
- reforço do sistema elétrico;
- implantação do SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas).
Reunião proposta pelo deputado Pedrossian Neto, que envolveu Corpo de Bombeiros, representantes do governo e federação de futebol (Foto: Divulgação)
O encontro sucedeu reunião anterior com o secretário da Seilog (Infraestrutura e Logística), Guilherme Alcântara, que reafirmou o compromisso do governo estadual em reabrir o estádio. Para ele, o Morenão é patrimônio histórico do esporte e peça fundamental no fortalecimento do futebol sul-mato-grossense.
A mobilização também chegou ao cenário nacional. Na semana passada, Pedrossian Neto se reuniu com o presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, Estévão Petrallás, que informou que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) se dispôs a colaborar com recursos para uma reforma inicial.
“O Mato Grosso do Sul é o único Estado que não tem estádio, os outros 26 têm. Estamos em pleno 2025 com o Estádio Morenão completamente abandonado. Para a gente poder voltar a ter o nosso futebol brilhando, a gente precisa reabrir”, afirmou o deputado.
Exigências e impasses anteriores – Em 2023, o Governo do Estado firmou convênio de R$ 9,4 milhões com a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), administradora do estádio, para reformas estruturais. Parte dos recursos, cerca de R$ 3,6 milhões, foi aplicado em melhorias de banheiros, rampas de acesso e estrutura de um museu. O restante, aproximadamente R$ 7,8 milhões, acabou devolvido pela universidade, e o termo de fomento foi encerrado sem a conclusão das obras.
Desde então, a gestão do estádio passou a ser objeto de negociação entre a UFMS e o Estado. Apesar de a universidade ter autorizado a delegação de uso, exigências como destinação de outorgas à instituição e reserva de espaços internos travaram a formalização do convênio. Após meses de impasse, a UFMS recuou dessas condições, destravando o processo, que agora depende apenas da formalização jurídica da transferência.
Veja o antes e atualmente de como está o estádio do Morenão
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