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Mercado de grãos inicia o dia com preços firmes

Os preços do trigo, milho e soja apresentaram leves oscilações nesta sexta-feira, impulsionados por recompras de fundos e cobertura de posições vendidas na Bolsa de Chicago. Segundo a TF Agroeconômica, o trigo em Chicago para dezembro de 2025 fechou a US$ 511,25 por bushel, enquanto na Argentina a colheita alcançou 5,3% da área plantada, com produtividade média de 18,7 t/ha e 88% da safra em condições entre boa e excelente. A produção nacional argentina permanece estimada em 22 milhões de toneladas, embora a previsão de geadas na próxima semana possa afetar o enchimento das espigas em áreas-chave.

No mercado da soja, o contrato para novembro de 2025 encerrou em US$ 1.043,25/bu, com suporte das expectativas de um possível acordo comercial entre Estados Unidos e China. A confirmação de um encontro entre os presidentes dos dois países na próxima semana elevou o otimismo, reforçando a demanda da China por soja brasileira e argentina para embarques futuros. O cenário global, marcado pelo conflito Rússia-Ucrânia e pelo aumento do preço do petróleo, também contribui para a movimentação do mercado, que registra seu maior nível em mais de um mês.

O milho apresenta comportamento semelhante, com o contrato de dezembro de 2025 em US$ 426,00/bu, sustentado pelo ritmo lento das vendas dos produtores e pela cobertura de posições vendidas. Na Argentina, o plantio atingiu 33,8% do total nacional, avançando 4,1% na semana, enquanto nos Estados Unidos o clima seco favorece o progresso da colheita no Centro-Oeste. As condições climáticas e a influência do petróleo mantêm o mercado em níveis firmes, apesar de pequenas correções.

No cenário interno brasileiro, os preços seguem estáveis a ligeiramente positivos, com o CEPEA Paraná registrando R$ 133,45 por saca de soja e o CEPEA Rio Grande do Sul cotando o trigo a R$ 1.104,95/saca. As cotações refletem tanto o equilíbrio do abastecimento local quanto a influência das movimentações internacionais, mantendo os agentes atentos às oscilações globais e à evolução das colheitas nas principais regiões produtoras.

Agrolink – Leonardo Gottems

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