Segundo a médica Izabel, mais de 400 profissionais PJ estão com salários atrasados. “Devido aos atrasos, algumas especialidades paralisaram atendimentos eletivos e ambulatoriais desde agosto”, afirmou. O contrato desses médicos permite a suspensão dos serviços após dois ou três meses de atraso, e órgãos como o CRM, Ministério Público e Sesau já foram notificados há três meses.
Com a paralisação dos atendimentos na Santa Casa de Campo Grande, todos os municípios de Mato Grosso do Sul que têm o hospital como referência acabam sendo diretamente afetados, já que muitos pacientes de outras cidades dependem da instituição para consultas, exames e procedimentos de média e alta complexidade.
Entre as áreas mais impactadas estão cirurgia cardíaca, pediátrica, vascular, plástica, urologia, anestesia, ortopedia e radiologia. Hematologia e oncologia seguem atendendo normalmente. A paralisação da equipe de anestesia causou grande impacto, mas a Santa Casa informou que as urgências e emergências continuam sendo atendidas conforme definição da diretoria.
A dívida com os médicos já chega a cerca de R$ 35 milhões, e ainda não há previsão de regularização dos pagamentos nem de retorno total dos atendimentos.
Mais informações em: Campo Grande News
