Aline Silva, de 26 anos, foi morta a facadas na noite desta terça-feira (4), no Bairro Santa Tereza, em Jardim-MS. A vítima estava em casa quando um homem conhecido como “Paraguaio” de 55 anos chegou, bateu palmas e a chamou no portão. Com esse caso, Mato Grosso do Sul chega a 33 feminicídios em 2025.
Ao se recusar a sair, Aline foi puxada para fora e atacada com várias facadas. O suspeito usava tornozeleira eletrônica e tinha passagens pela polícia. No momento da fuga, o homem cortou o aparelho e fugiu para uma área de mata. Até o momento, ele não foi localizado.
O suspeito de matar Aline, rondava a casa da vítima e a assassinou na frente da filha dela, uma criança de 6 anos. O relato é de uma prima da mulher, que conversou com o site Campo Grande News na manhã desta quarta-feira (5).

A prima, de 26 anos, que pediu para não ser identificada, contou à reportagem que Aline se relacionou por dois anos com o suspeito e que ele não aceitava o fim do relacionamento. “Ele vivia ameaçando ela por mensagem e estava rondando a casa dela há bastante tempo. Ela não queria mais nada com ele, largou dele para viver a vida dela e ele não aceitou”, disse a prima.
Segundo a familiar, ela e Aline cresceram juntas, chegaram a morar na mesma casa por um tempo, mas se afastaram depois que a prima se converteu e começou a frequentar a igreja. “Ela era maravilhosa, tranquila. Nós festejávamos bastante juntas, só que hoje sou evangélica e me afastei porque sou da igreja agora. Ela era uma mulher especial, nunca mexia com ninguém”, relatou.
Ainda conforme a prima, meses atrás elas haviam se encontrado no mercado e a vítima disse que estava bem. “Conversamos, só que eu não sabia, né? A gente não espera acontecer isso… aconteceu de repente. Faz quase dez anos que eu sou evangélica e me afastei um pouco da família. Ela era minha prima de sangue, nós vivemos muito tempo juntas”, expôs.
Aline deixa a filha de seis anos, que, segundo a familiar, assistiu à mãe ser assassinada. “Ela e a criança moravam com a mãe. As duas estavam em casa quando aconteceu. Diz que ele chegou e arrombou a porta, chamou ela para fora e começou a esfaquear. Foi assim que a irmã dela relatou para nós. Ela levou mais de cinco facadas, mas, como o corpo não foi liberado, não falaram pra gente quantas foram ao todo”, lamentou.










