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Consultoria aponta cenário misto para o milho

O ritmo mais lento do mercado de milho marcou o início da semana em meio a um cenário de incerteza no campo. A TF Agroeconômica avaliou que as cotações na bolsa brasileira registraram movimentos mistos, com ajustes discretos entre altas e quedas, enquanto o mercado começa a considerar os atrasos no plantio da soja e seus possíveis reflexos sobre a safrinha.

Análises do Cepea indicaram que a liquidez no físico permanece baixa, com vendedores afastados do spot e negociações limitadas a pequenos volumes. O ambiente combina fatores de sustentação e pressão: a recuperação externa e o ritmo mais forte das exportações ajudam a dar firmeza aos preços internos, mas a desvalorização do dólar, o bom desenvolvimento das lavouras da primeira safra e o excedente disponível podem abrir espaço para recuos ao longo dos próximos meses.

No campo, o clima segue favorável à safra de verão em boa parte do país, embora regiões como Paraná e Rio Grande do Sul enfrentem excesso de chuvas, ventos intensos e episódios de granizo. Informações da Conab apontaram que, até 8 de novembro, a semeadura alcançava 47,7% da área prevista no Brasil.

Na B3, os contratos de milho fecharam de forma mista, com novembro de 2025 cotado a R$ 67,53, janeiro de 2026 a R$ 71,46 e março de 2026 a R$ 72,49. No exterior, o milho negociado em Chicago avançou apoiado por dados robustos de exportação dos Estados Unidos, com embarques semanais acima de 2 milhões de toneladas e volume acumulado muito superior ao do ciclo anterior. As informações foram divulgadas nesta manhã de terça-feira, refletindo o início da semana.

Agrolink 

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