O criminoso José Almeida Santana, de 52 anos, conhecido como “Pedro Bó”, morreu após trocar tiros com a Companhia de Policiamento Especializado (CPE) da Polícia Militar, em Anápolis, na região central de Goiás, segundo a PM. José chegou a ser condenado pelo envolvimento no roubo ao Banco Central de Fortaleza (Bacen), no Ceará, em 2005.
De acordo com os militares, José também seria uma “sintonia” do Primeiro Comando da Capital (PCC) — uma gíria usada para denominar um membro responsável pela comunicação e retransmissão de ordens dos chefes da facção.
A morte de José aconteceu no sábado (22). Ele foi encontrado dentro de um mercado, com um volume suspeito na cintura. Quando os policiais tentaram render o suspeito, ele teria sacado uma arma e atirado contra os servidores.
José chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado a um hospital local, mas não resistiu aos ferimentos e morreu, segundo a polícia.
‘Alta periculosidade’
De acordo com dados da Justiça Federal do Ceará, José foi condenado a 11 anos de prisão por furto e formação de quadrilha no caso do furto ao Bacen.
Outro documento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), menciona o nome do criminoso entre outros envolvidos no crime e pede a transferência de José e outros para um presídio de segurança máxima, considerando eles como de “alta periculosidade”.
“Não se deve olvidar que estamos lidando com os principais mentores daquele que, até o momento, é considerado o maior furto de todos os tempos, materializado na retirada da exorbitante quantia de cerca de R$ 164 milhões de reais do cofre forte do Bacen”, destaca o documento.
Fonte: G1










