O mercado de milho no Rio Grande do Sul permanece pouco ativo, restrito a compras pontuais de pequenos consumidores, segundo a TF Agroeconômica. “As cotações seguem entre R$ 60,00 e R$ 70,00/saca, enquanto a média estadual avançou 0,34% para R$ 62,52, frente aos R$ 62,31 da semana anterior. Mesmo com esse ajuste, a liquidez continua muito baixa e o mercado permanece travado. No porto, o contrato fevereiro/26 segue estável em R$ 69,00/saca, reforçando a falta de oscilação relevante. A dinâmica de negócios continua limitada e sem sinais de reação”, comenta.
Negociações seguem travadas e semeadura quase concluída em Santa Catarina. “Com isso, o ambiente spot segue estagnado e sem força para retomada. No Planalto Norte, os negócios continuam pontuais, entre R$ 71,00 e R$ 75,00/saca, sem mudanças relevantes e mantendo o mercado travado pela falta de consenso entre as partes. A ausência de alinhamento segue bloqueando o avanço das negociações”, completa.
O mercado de milho no Paraná segue travado, com liquidez muito baixa e um descompasso evidente entre produtores e indústrias. “As pedidas permanecem próximas de R$ 75,00/saca, enquanto as ofertas continuam ao redor de R$ 70,00 CIF, deixando o spot praticamente parado. A diferença entre pedidas e ofertas segue sendo o principal bloqueio para o avanço das negociações”, indica.
No Mato Grosso do Sul, a indústria sustenta o mercado em meio à oferta ampla. “As cotações permanecem estáveis entre R$ 51,00 e R$ 54,00/saca, com Maracaju mantendo as maiores referências e Chapadão do Sul registrando ajustes pontuais ao longo da semana. A demanda externa continua fraca, em linha com o cenário internacional pressionado pelo aumento da produção global, o que limita novos negócios”, conclui.
Agrolink
