Para concluir a semana, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago caminham ainda de lado nesta manhã de sexta-feira (5), mas desta vez do lado negativo da tabela. A oleaginosa devolve os ganhos da sessão anterior e, por volta deb 7h25 (horário de Brasília), perdia de 2,50 a 3,25 pontos nos principais vencimentos. O março vinha cotado a US$ 11,26 e o maio a US$ 11,34 por bushel.
O mercado vai acompanhando cenários que já conhece, ainda esperando por novidades e pelo novo boletim do USDA. O Departamento de Agricultura do Estados Unidos traz seu novo relatório mensal de oferta e demanda na próxima terça-feira, dia 9 de dezembro, e os novos números podem mexer com os preços. Atenção à produtividade e às exportações.
No paralelo, atenções ainda à demanda chinesa, que segue acontecendo nos Estados Unidos rumo às compras de 12 milhões de toneladas, e também ao clima na América do Sul, que já compromete o potencial da safra 2025/26 e vai sendo registrado pelos traders. No Brasil, a produtividade estimada ainda está próxima da média dos últimos anos, porém, fragilizada.
O macrocenário e a geopolítica também seguem influenciando forte não só a soja, mas as commodities de forma geral.
Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
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