O Ministério do Planejamento e Orçamento confirmou, nesta quarta-feira (10), que o salário mínimo aumentará para R$ 1.621 em 2026. Assim, o valor terá um reajuste de 6,79%, que representa um ganho de R$ 103 sobre os atuais R$ 1.518.
Ele é calculado a partir da soma de dois índices:
- A inflação medida pela INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) em 12 meses até novembro;
- E o índice de crescimento real do PIB (Produto Interno Bruto) dos dois anos anteriores.
No entanto, em dezembro de 2024, o governo aprovou uma lei que restringe o aumento real do salário mínimo a 2,5%. Desse modo, será aplicada a inflação em doze meses até novembro – de 4,4%, conforme divulgada pela IBGE – mais a alta real do PIB de 2,5%.
O novo salário mínimo passar a valer a partir de janeiro, ou seja, nos ganhos que os trabalhadores recebem em fevereiro. O aumento impacta diretamente benefícios previdenciários, seguro-desemprego, abono salarial, entre outros pagamentos vinculados ao piso nacional.
Apesar dos trabalhadores que recebem um salário mínimo serem isentos do Imposto de Renda, ainda há o desconto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), com alíquota de 7,5%. Assim, o valor líquido do salário passa a ser de R$ 1.507,15.










