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Mercado de milho recua e perde força na semana

O mercado de milho registrou queda nas cotações nesta quarta-feira, em um movimento de ajuste que refletiu a menor intensidade das negociações ao longo da semana. Segundo a TF Agroeconômica, o recuo acompanhou a realização de lucros observada após os avanços recentes e a desaceleração típica do período. As indústrias têm comprado apenas o necessário para garantir estoques de passagem antes das férias coletivas em diversos segmentos, enquanto produtores seguem ofertando o grão somente quando há necessidade, o que reduz a liquidez e limita a formação de preços.

Na B3, os principais contratos encerraram em baixa. Janeiro de 2026 fechou a 73,03 reais, queda de 1,44 real no dia e de 1,97 real na semana. Março de 2026 terminou a 75,77 reais, com recuo de 0,95 real na sessão e de 0,71 real no acumulado semanal. Maio de 2026 foi negociado a 75,10 reais, queda diária de 0,73 real e semanal de 0,76 real. O comportamento refletiu o mercado externo, que também registrou perdas.

Em Chicago, o milho recuou com a decisão dos investidores de realizarem lucros no meio da semana. O contrato de dezembro caiu 1,36%, fechando a 434,75 dólares por bushel, enquanto março recuou 0,84% e encerrou a 444,25 dólares. A consultoria destaca que o ajuste ocorreu mesmo diante de números robustos da produção de etanol, que avançou 1,87% na média diária, e de estoques praticamente estáveis. O mercado acompanhou ainda novas movimentações de compra no cenário internacional, como a aquisição de 132 mil toneladas pela Coreia do Sul e o lançamento de um leilão em Taiwan para 66 mil toneladas.

Agrolink – Leonardo Gottems

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