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Bolívia faz alerta epidemiológico para influenza H3N2 e acende atenção na fronteira com MS

O governo da Bolívia declarou alerta epidemiológico para a influenza A (H3N2), variante K, após identificar aumento do risco de circulação do vírus no país. O anúncio foi feito na quarta-feira (17), pelo Ministério de Saúde boliviano, que orientou a população a buscar vacinação e reforçou a vigilância em todo o território.

Segundo as autoridades bolivianas, o alerta é uma medida preventiva para antecipar possíveis crises sanitárias, com foco na detecção rápida de casos e na resposta imediata do sistema de saúde. A variante K apresenta maior capacidade de transmissão, estimada em cerca de 20% acima de outras variantes do H3N2, embora não seja mais letal.

O alerta ocorre enquanto a Bolívia investiga a possível morte de uma mulher de 26 anos, em Santa Cruz, que testou positivo para influenza A (H3N2). A suspeita é de infecção pela variante K, mas os exames laboratoriais ainda não confirmaram o subtipo. Outros casos suspeitos também estão em monitoramento em Cochabamba, envolvendo ao menos 5 pessoas.

Três casos em MS

No Brasil, o Ministério da Saúde confirmou 4 casos do subclado K da influenza A (H3N2). Desse total, 3 casos estão em Mato Grosso do Sul, o que coloca o Estado acima da média nacional na distribuição dos registros confirmados até o momento.

Ainda não há confirmação se os 3 casos de MS ocorreram em municípios de fronteira, como Corumbá, ou em outras regiões do Estado. As amostras seguem em análise laboratorial para identificação da origem da infecção e do vínculo epidemiológico.

De acordo com autoridades de saúde, a circulação da variante K em países vizinhos indica que o vírus pode estar em processo de disseminação regional, o que justifica o reforço das ações de vigilância tanto na Bolívia quanto no Brasil.

A influenza A (H3N2) circula globalmente desde 2006 e sofre mutações ao longo do tempo. Apesar da maior transmissibilidade da variante K, os sintomas seguem semelhantes aos da gripe comum, como febre, dor muscular, tosse e cansaço, sem evidência de maior gravidade clínica.

O que é o H3N2-K?

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a influenza sazonal passa por constantes mutações. Desde agosto de 2025, há crescimento acelerado da circulação do subtipo A (H3N2) J.2.4.1, conhecido como subclado K, em diversos países.

O vírus apresenta mutações que trazem características novas para o sistema imunológico de grande parte da população, o que favorece a rápida disseminação. No entanto, até o momento, não há evidências de aumento da gravidade dos casos clínicos associados a essa variante.

Entre os principais sintomas, estão febre, dores musculares, cansaço, congestão nasal, dor de cabeça, tosse, calafrios, coriza, mal-estar, náusea e vômitos.

Ainda conforme a OMS, a atividade da gripe permanece dentro do esperado para a temporada, embora em algumas regiões o aumento tenha ocorrido de forma mais precoce. As vacinas disponíveis continuam oferecendo proteção, especialmente contra formas graves e hospitalizações.

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