Os mercados agrícolas iniciaram esta terça-feira com movimentos moderados, refletindo a combinação de fatores macroeconômicos, geopolíticos e fundamentos específicos de cada produto. De acordo com a TF Agroeconômica, o ambiente de negócios segue marcado por liquidez reduzida, típica do período próximo ao Natal, o que amplia a sensibilidade dos preços a notícias externas.
A soja operou de forma estável em Chicago, acompanhando fundamentos já conhecidos. A proximidade das festas reduziu o ritmo dos negócios, ao mesmo tempo em que dados macroeconômicos dos Estados Unidos e a expectativa de divulgação do PIB mantiveram os agentes atentos. No Brasil, o início ainda pontual da colheita começa a influenciar os preços, enquanto a estimativa de produção foi revisada para cima por analistas privados. A forte valorização do dólar no mercado doméstico estimulou vendas por parte dos produtores, tanto de soja remanescente quanto de safras futuras, embora o volume de novos negócios siga contido.
No milho, os preços também avançaram levemente em Chicago, apoiados pelo ritmo acelerado das exportações norte-americanas, que compensa a pressão de uma safra recorde. No Brasil, o avanço do plantio da primeira safra supera os percentuais do ano passado e a média histórica, reforçando expectativas de boa oferta. O câmbio mais firme e a atuação do Banco Central com leilões de linha ajudaram a sustentar as cotações no mercado interno.
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