A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul confirmou nove novos casos da Gripe K, elevando para 12 o total de registros da variante da Influenza A (H3N2) no Estado. Os casos foram identificados em moradores de Campo Grande, Costa Rica, Nioaque, Ponta Porã e Três Lagoas, com pacientes de três meses a 87 anos. A SES destaca que a Influenza A (H3N2) já circula regularmente e reforça a importância da vigilância laboratorial. A vacinação oferecida pelo SUS continua sendo a principal forma de prevenção contra casos graves, incluindo o subclado K. Até o momento, não há evidências de maior gravidade associada à variante.
Segundo a secretaria, os novos casos são de moradores de Campo Grande, Costa Rica, Nioaque, Ponta Porã e Três Lagoas. Os pacientes são crianças de três meses de idade, cinco meses, um ano, três anos, cinco anos, seis anos, 11 anos, 20 anos, 73 anos, 77 anos, 82 anos e 87 anos.
Todos os casos recentes seguem em investigação epidemiológica, com solicitação de informações complementares aos municípios de residência. A SES informou que acompanha a evolução clínica dos pacientes.
A pasta esclarece ainda que a Influenza A (H3N2) já circula regularmente e que pessoas com síndrome gripal ou SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) podem estar infectadas por diferentes vírus respiratórios. A identificação do subclado K ocorre por sequenciamento genético, o que reforça a importância da vigilância laboratorial.
A secretaria destaca ainda a necessidade de manter medidas de prevenção já recomendadas, como cuidados respiratórios, atenção aos sintomas e busca por atendimento de saúde em caso de piora do quadro clínico.
Na semana passada, os três primeiros casos da variante foram identificados em moradores de Campo Grande, Nioaque e Ponta Porã, com idades de cinco meses, 73 anos e 77 anos. Apenas um paciente precisou de internação, mas todos apresentaram boa evolução.
De acordo com a SES, nenhum dos primeiros casos teve histórico de viagem internacional, contato com viajantes ou deslocamento para outros estados, o que indica circulação local do vírus.
A secretaria também emitiu Alerta Epidemiológico aos serviços de saúde de todos os municípios, com reforço das ações de prevenção e controle dos vírus respiratórios, incluindo influenza e covid-19.
A vacinação contra a Influenza, oferecida anualmente pelo SUS (Sistema Único de Saúde), segue como a principal forma de prevenção contra casos graves da doença, inclusive em relação ao subclado K.
O Ministério da Saúde informou que, até o momento, não há evidências de maior gravidade associada à variante, mas observa-se circulação mais intensa e antecipada em comparação ao padrão do hemisfério norte.
Conhecida como “Gripe K”, a variante motivou alerta epidemiológico da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) e da OMS (Organização Mundial da Saúde), devido ao aumento de casos e internações por gripe em países como Estados Unidos e Canadá
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