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Amplavisão – As coisas mudam para ficar como estão

UTOPIA PURA: Pesquisa revela alguns desejos do eleitor. Ele quer que o candidato acredite em Deus, seja honesto, experiente e com origem humilde. Outro delírio: ele exige que o candidato não minta na campanha. Brasileiros tolinhos vivendo no mundo da lua. Adianta biometria, urna eletrônica e acreditar que os ovos de chocolate da Páscoa vêm dos coelhos e que o Papai Noel existe?

FABIO TRAD: “Com serenidade e respeito, somos pessoas públicas com trajetórias, posições e responsabilidades próprias. O eleitor sabe distinguir relações familiares de projetos políticos. Não nascemos irmãos para sermos aliados políticos, mas no afeto e no amor. Isso é inquebrantável! ” ( no ‘Correio do Estado’ sobre as relações com seu irmão Nelsinho apoiando a direita)

HUMOR JUDEU: “O sucesso não me mudou em nada. Sempre fui insuportável”. (Fran Lebowitaz) – “Quebrei uma perna esquiando. Felizmente não era minha”. (Mel Brooks) – “Ou esse homem está morto, ou meu relógio está parado”. (Groucho Marx) – “Que infância tive. Na escola pediram para um garoto provar a lei da gravidade e ele jogou o professor pela janela”. (Rodney Dangerfield)

O JOGO: É como em Las Vegas: não vale perder. No fundo mesmo o parlamentar pensa apenas na sua sobrevivência política ao trocar de partido. Analise o potencial do candidato na chapa majoritária e a concorrência na eventual federação ou coligação. Não adianta ser campeão de votos no partido e não ter companheiros bons de votos. ‘Morre na praia’ – como se diz.

QUEIJOS & RATOS: De Gaulle se queixava da dificuldade de governador a França devido aos seus 300 tipos de queijos. Bobagem do general – se comparada ao Brasil de poucos queijos, muitos ratos, tantos partidos, 513 deputados federais, dezenas de ministérios e uma carrada de partidos. Aliás, a França tem 14 partidos, Reino Unido 13, Chile 9, Rússia 4 e os ‘USA’ só 2.

POLÊMICA: Sarney chegou ao Planalto no pleito de 1986 pela força do MDB que elegeu todos governadores. Mas em 1989 Fernando Collor (PRN), com 30,47% dos votos venceu pelo seu mérito pessoal. Duas situações que vitaminam a velha discussão sobre as possíveis forças que podem decidir uma eleição. Candidato ou partido?

FENÔMENOS: Raros, mas existem nas eleições de todos os níveis. Aproveitam a onda e injetam seus predicados. Já o partido, quando bem estruturado e sem desgastes por demérito de integrantes seu, consegue vencer. Sem regra única: vai depender de circunstâncias próprias da política – em sintonia com o cérebro ou coração do eleitor.

A LIÇÃO: Em 1989, com mais de 350 congressistas, MDB e PFL tinham juntos 38 minutos na TV. Ulysses 22 e Aureliano 16 contra Collor com 10 minutos ‘caçando marajás’. Após quase 2 meses o ‘senhor das diretas’ obteve só 4% dos votos – 7º lugar entre os 22 candidatos. Já Aureliano foi ainda pior: menos de 1% dos votos – 9º lugar.

CUIDADO: Quais os limites que devem existir entre a conduta na vida privada e a postura dos cidadãos que exercem cargos públicos? Vale lembrar que tem aumentado o questionamento sobre a necessidade de transparência destas pessoas. Com a internet e o advento do celular, a privacidade anda perdendo terreno na opinião pública.

FRANQUEZA: O jurista Ives Gandra publicou em 2013 um texto polêmico: “Não sou: nem negro, nem homossexual, nem índio, nem assaltante, nem guerrilheiro, nem invasor de terras. Como faço para viver no Brasil nos dias atuais? Na…verdade eu sou branco, honesto, professor, advogado , contribuinte, eleitor, hétero…E tudo isso para quê?”

MUROS: Aceitam tudo – antes e após as eleições. Abrigam a calúnia, ódio, inveja, ciúme e muita maldade covarde. As pichações retratam também a frustração dos autores na calada das noites frias. Mas justiça seja feita; não se pode também ignorar aquelas frases inteligentes que arrancam sorrisos e admiração dos transeuntes.

DILEMA: O que fazer no dia seguinte? O estrago já está feito. Como é difícil descobrir a autoria, o melhor é mandar apagar. Polemizar é faca de dois gumes. Um exemplo: Wagner Nascimento (Fuscão Preto) era prefeito de Uberaba. Picharam num muro: “Wagner é preto”. Retrucaram em baixo: “mas é o prefeito de Uberaba”. E o pichador finalizou: “mas continua preto”.

CATARINENSE: A primeira geladeira fabricada no Brasil foi em Brusque por Rudolfo Szulter, fabricante de anzóis, garfos e facas. De 1947 a 1950 fabricou 30 unidades a querosene. Após, fez sociedade com Wittich Fretag, e transferiu a empresa para Joinvile, inaugurada em 1950. A marca Consul homenageou o consul Carlos Renaux, incentivador do projeto e que emprestou o dinheiro para o empreendimento.

MEMÓRIA: “O melhor programa econômico de governo é não atrapalhar quem produz, investe, poupa, emprega, trabalha e consome. ” De Irineu Evangelista de Souza, o homem mais rico do Império (20% do PIB), dono do 1º banco privado, da 1ª. Siderúrgica, construtor da 1ª. Ferrovia Rio Petrópolis), do 1º estaleiro e construtor de 72 navios a vapor. Os governantes precisam saber disso. Favor avisá-los.

REGISTRO: O último presidente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso uno foi Cleomenes Nunes da Cunha É que Paulo Saldanha renunciou a presidência da casa de leis para assumir no ano seguinte o mandato de deputado estadual aqui em MS. O mandato de Cleomenes durou só 30 dias; deu posse ao novo governador de MT- e não concorreu as eleições no MS. Hoje ele curte a aposentadoria.

A LIÇÃO: Últimas vontades do grande general De Gaulle: “Eu não quero exéquias nacionais. Nem presidente e ministros. Nenhum discurso e oração fúnebre no parlamento. Recuso de antemão toda distinção ou condecoração. Foi atendido na integra. E continua lembrado na história da 2ª. Guerra Mundial.

W. CHURCHIL: “Não existe opinião pública. Existe sim a opinião publicada. Você tem inimigo? Bom. Sinal que você lutou uma vez por algo na vida. Uma mentira dá meia volta ao mundo, antes que a verdade tenha tempo de vestir a calça. É preciso ter coragem para levantar e falar, mas também é preciso ter coragem para sentar e ouvir. ”

REFLEXÃO DE ANO NOVO:

A má notícia é que o tempo voa. A boa notícia é que o piloto é você.

 

PONTO FINAL: Já começou a temporada de sorrisos e abraços. Aproveite!

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