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Além dos animais, fogos afetam idosos, crianças neurodivergentes e doentes

Com a chegada do fim do ano, a preocupação com os impactos dos fogos de artifício com estampido volta a gerar apreensão não só para os tutores de cães e gatos, mas também para as pessoas mais sensíveis ao barulho. Idosos, crianças neurodivergentes, pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista) e pacientes hospitalizados estão entre os mais afetados.

O ruído intenso provocado pelos fogos pode causar irritabilidade, crises de ansiedade, alterações no sono e até problemas cardiovasculares e metabólicos. Em muitos casos, o barulho repentino provoca desregulação sensorial, pânico e sofrimento físico e emocional.

Para quem tem sensibilidade auditiva, especialistas orientam que a melhor estratégia é a prevenção. O uso de fones com cancelamento de ruído ou tampões auriculares ajuda a reduzir o impacto dos estouros. Também é importante avisar com antecedência crianças e pessoas neurodivergentes sobre o horário dos fogos, criando um ambiente mais previsível e seguro.

No Brasil, não existe uma lei federal única que proíba os fogos com estampido. Um decreto de 1942 restringe a venda para menores de 18 anos e proíbe a queima perto de hospitais, escolas e vias públicas.

No Congresso Nacional, o tema segue em debate. O Projeto de Lei 5/2022, que proíbe fogos com barulho acima de 70 decibéis em todo o país, já foi aprovado no Senado e aguarda análise da Câmara dos Deputados.

 

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