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Cassilândia reclama de “visitantes indesejados” e se livra de polo de tornozeleiras

A Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) vai modificar o processo de instalação de tornozeleiras eletrônicas que atualmente leva detentos de outras cidades para Cassilândia, a 419 km de Campo Grande. A mudança atende a uma solicitação da prefeitura, que relatou impactos no município por conta da permanência temporária desses custodiados após o procedimento.

De acordo com nota divulgada pela Prefeitura de Cassilândia nesta sexta-feira (11), os detentos não retornavam para as cidades de origem após a colocação do aparelho de monitoramento e passavam a circular por Cassilândia.

“Essa situação vinha gerando demanda adicional para o município, principalmente com pedidos de passagens para retorno aos seus municípios de origem, o que causava impactos na gestão local”, informou a administração municipal.

O prefeito Rodrigo Freitas (PP) afirmou que a mudança é uma conquista importante para o município. “Nosso objetivo sempre foi preservar a organização da cidade e evitar a sobrecarga dos serviços municipais com demandas que não são de nossa competência direta. Agradeço à Sejusp por compreender a realidade de Cassilândia”, diz.

Desde 2020, Cassilândia é um dos dois polos no interior do Estado, junto com Corumbá, responsáveis pela colocação, retirada e manutenção dos equipamentos, além do suporte ao monitoramento eletrônico feito em Campo Grande.

Atualmente, Delegacias de Inocência, Paraíso das Águas, Chapadão do Sul e Costa Rica encaminham os detentos para Cassilândia para a instalação dos equipamentos, segundo informações obtidas pela reportagem com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).

Com a mudança, a Sejusp vai capacitar equipes das Polícias Civis dos municípios de origem, permitindo que a instalação das tornozeleiras seja feita em cada cidade. O novo procedimento deve começar a ser implantado em agosto.

Jéssica Fernandes, Campo Grande News

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