O prefeito de Costa Rica, delegado Cleverson Alves dos Santos, celebrou os resultados do estudo, destacando o compromisso da administração local em continuar investindo em políticas que promovam o bem-estar da população. Ele ressaltou que o reconhecimento é fruto de um trabalho contínuo e integrado entre os setores público e privado, visando sempre o desenvolvimento sustentável da cidade.
Conhecida como a Capital Estadual do Algodão e com forte presença na produção de soja e milho, Costa Rica se destacou ao atingir um índice de 0,50, ficando atrás apenas de Três Lagoas entre as 79 cidades de Mato Grosso do Sul. No cenário nacional, a cidade também superou a média de 0,48, mostrando ser um exemplo de como a riqueza gerada pelo agronegócio pode ser revertida em melhorias concretas para a população local.
O estudo, que utilizou dados de fontes como o IBGE, CadÚnico, SUS, MEC e Inep, considerou seis dimensões fundamentais: saúde, educação, infraestrutura, proteção social, gestão pública e desenvolvimento agropecuário. Costa Rica destacou-se especialmente em infraestrutura, alcançando um índice de 0,68, posicionando-se entre as cinco melhores cidades nesse quesito.
Além disso, a cidade foi reconhecida por sua excelência em gestão de qualidade, com um índice de 0,53, refletindo práticas eficazes em transparência, liquidez e endividamento, além da existência de ouvidorias específicas que atendem áreas como saúde e educação.
Por outro lado, Dourados, outra cidade do estado, apresentou um desempenho abaixo da média nacional, com índice de 0,43, sendo apontada como o município com menor investimento em saúde. Este contraste reforça a importância de políticas públicas eficazes que acompanhem o crescimento econômico.
O projeto Agro & Condições de Vida busca, justamente, avaliar se o destaque econômico dos municípios no agronegócio é acompanhado por avanços sociais. No caso de Costa Rica, os resultados indicam que a cidade está no caminho certo, servindo de exemplo para outras regiões do Brasil.