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Amplavisão – Direita rachada: quadro político confuso

RADICALIZANDO:  Ativista declarada da direita, Vivi Tobias faz críticas ao ingresso do ex-governador Reinaldo e de seus companheiros ao PL, taxando-os de ‘infiltrados’ e oportunistas. Ela defende a candidatura do deputado Marcos Pollon ao Governo, alegando que ele é capaz de representar bem a direita nos debates da campanha.

‘TRAVESTIDOS’: É assim que Vivi Tobias também denomina esses políticos que se filiaram ao PL – para – segundo ela, ‘não para ajudar a direita, mas sim para tomar o poder dos verdadeiros liberais”. Essa reação, manifesta o descontentamento e sinaliza eventual racha dentro deste grupo carimbado de direita. Samba do crioulo doido.

ENCRENCAS: Cascudo, Reinaldo tem a leitura do que o espera. Além de enfrentar o assanhado e crítico PT, terá que conviver com o grupo ‘direita raiz’. Aliás esse pessoal nem foi ao evento de filiação de Azambuja, o que sinaliza desacordo com a sua chegada ao PL Outra encrenca: Pollon anuncia sua candidatura ao Governo. E agora José?

CAUTELA: Não faltam aos deputados estaduais candidatos a reeleição. Como a abertura da janela acontece entre 6 de março a 5 de abril de 2026, eles têm tempo para análise do quadro. A escolha errada do partido resultará em derrota, mesmo com boa votação. O deputado Lídios Lopes, por exemplo, diz que não se precipitará.

SIMONE: A ministra tem seu nome vinculado a uma possível candidatura ao senado, tendo como suplente o deputado Vander Loubet. A aposta é que ela poderia ser eleita no vácuo do fenômeno Lula. Neste caso ela voltaria ao Governo Federal, com Vander assumindo a cadeira no Senado. Mais uma hipótese apenas.

ENTENDEU?  Deputado Gerson Claro numa entrevista: “meu nome está à disposição para disputar uma vaga ao Senado, ressaltando que o projeto político depende de uma construção coletiva, do aval das principais lideranças, como a senadora Tereza Cristina, o governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo.”  Eu entendi.

APERTADAS: Pelo que se observa nos bastidores, a disputa pelas duas vagas ao Senado promete ser duríssima. Cada pretendente com suas armas, planejamento e esquemas eleitorais que podem ou não funcionar. Impossível garantir qual o critério do eleitor para essas escolhas.  Cá entre nós: em tempos de internet nada é impossível.

NO JOGO: O senador Nelsinho Trad vem distribuindo emendas parlamentares e se fortalecendo junto as bases. Impressiona a sua facilidade de evitar ‘atritos de cunho ideológicos’, adotando o velho pragmatismo.  Perceberam? Ele não critica o Governo Lula e sua postura no Senado não tem trazido desgastes à sua imagem. Estílo ‘brimo’.

NA TELINHA: Nada de novo. O telespectador vai curtindo as mensagens políticas dos partidos, que seguem o esquema das eleições anteriores. Aqueles políticos com mandatos ou cargos que tem projetos para 2026, tem espaço garantido com direito a falas e imagens. Lembram os jogadores no futebol praticando o ‘esquenta’ antes da partida.

JAIME VERRUCK: Não se sabe se sua boa atuação como Secretário renderá votos suficientes para guindá-lo à Câmara Federal. Discreto no início, está mais articulado e já distribuiu abraços e sorrisos. Sua participação no programa televisivo do PSD já rende comentários positivos junto a opinião pública. Mas ainda é cedo para uma avaliação.    

DO LEITOR: “Se o eleitor não se lembra em quem votou para deputado federal nas últimas eleições, não há garantia de que em 2026 ele se recordará da atuação, da postura de seu parlamentar. Será, por exemplo, que levará em conta como se comportou seu deputado em matérias polêmicas como da PEC da Blindagem?”

A PROPÓSITO: O questionamento acima do eleitor pode ser aplicado as posições adotadas pelos deputados Pollon, Rodolfo, Evandro e Beto na votação da PEC da Blindagem. Seus eleitores teriam acompanhado todo esse envolvimento dos deputados e  levarão isso – à favor ou contra – na hora de votar? Sem ilusões.

PARADOXO: Enquanto o número de empregos cresce, a inadimplência do brasileiro aumentou para 30,26% da população. É mais pessoas contraindo dívidas e gente que não consegue pagar os débitos antigos. Restam duas saídas: o cartão de crédito e os carnês, ambos com juros pela hora da morte. Portanto, nem tudo que reluz é ouro.

CONCLUSÃO:  O emprego por si só não basta, é conquista perecível, edificada em terreno casual, sem alicerce confiável. A verdadeira prosperidade se mede pelo poder das famílias em viver dignamente e jamais pelo índice de carteiras assinadas. Quando é preciso recorrer a muleta permanente do crédito – é mau sinal.

DEFINIÇÃO: “Primeiro, a política foi a arte de impedir as pessoas de se intrometerem naquilo que lhes diz respeito. Em época posterior, acrescentaram-lhe a arte de forçar as pessoas a decidir sobre o que não entendem. ”  (Paul Valery – filósofo francês – 1872-1945)

ATUALÍSSIMO: Os ‘equívocos’ políticos são frequentes por aí, provocando críticas pelas situações insustentáveis. É comparável ao instrutor de equitação aventurando-se como técnico de golfe. Não funciona. No Executivo e Legislativo, vemos personagens caricatos travestidos de mágicos, mas sem coelhos na cartola.

BRONCAS: Arma eleitoral do Planalto, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, desagrada os prefeitos. A medida provocará o encolhimento da fatia dos municípios referente ao IBS, de 2% para 1,5%. Bronqueados, os prefeitos anteveem dificuldades para cumprir compromissos e agendar outros novos.

EXPLORAÇÃO: Os meios de comunicação dos grandes grupos comprometidos com o esquema de apostas esportivas.  Galvão Bueno tem um bordão indigesto: “Jogue com responsabilidade”. As notícias mostram o crescente aumento de brasileiros endividados pelas apostas. O pior; nossos políticos  ignoram o fato. Como denuncia a letra da música ‘Meu País’ do Zezé de Camargo: “Tem alguém levando lucro, tem alguém colhendo o fruto, sem saber o que é plantar”.

PILULAS DIGITAIS:

  • O problema não seria a criminalização da política, mas a politização do crime.
  • Horrível o conceito de só receber dinheiro se trabalhar. ( internet)
  • Conselho do padre para Hugo Motta: “Ide e não PECs mais”. (internet)
  • Grandes alegações exigem grandes evidências. (Carl Sagan)
  • O que será do bolsonarismo quando Bolsonaro faltar? ( internet)
  • O que será do petismo quando Lula faltar? (internet)
  • A janela do ônibus ensina muito mais do que a televisão. (internet)
  • O único homem que jamais erra é aquele que nunca faz nada. (T. Roosevelt)
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