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Cassilândia: PMA aplica multa de mais de R$ 432 mil por maus-tratos a animais bovinos

A Polícia Militar Ambiental (PMA) atendeu a uma denúncia de maus-tratos a animais bovinos (semoventes) em uma fazenda na zona rural de cassilândia. O subtenente Evaldo, comandante do Segundo Pelotão da PMA em Cassilândia, informou que a guarnição encontrou seis novilhas mortas na propriedade. Outras estavam em estado de desnutrição e estado cadavérico. A propriedade não possuía pastagem suficiente para o rebanho.

Em contato com o IAGRO de Cassilândia, foi informado que o proprietário possui um saldo de 412 cabeças de gado. A PMA entende que todos esses animais estavam privados de alimentação correta, resultando nas mortes. O autor foi autuado pelo crime ambiental, previsto no artigo 32 do decreto 6.514, por praticar ato de abuso e maus-tratos aos animais pela falta de alimentação.

O proprietário já havia sido autuado no ano passado, configurando reincidência no mesmo crime ambiental. A multa foi aplicada em R$ 8.240,00 por animal, totalizando R$ 432.000,00 pelas 412 cabeças de gado. Por ser reincidente (e com os dois autos julgados), a multa pode ser dobrada, o que compete ao IMASUL (órgão ambiental) aplicar.

O IAGRO tomará as medidas sanitárias e deve proceder à interdição da propriedade. O proprietário foi notificado a comprar mais feno e ração para dar o “respaldo” necessário ao rebanho.

Outras denúncias e atuação da pma
O subtenente Evaldo também informou que a PMA está apurando outras três denúncias de maus-tratos. A PMA agradece a colaboração da população. A PMA  ressaltou que sua competência é resgatar e recolher animais silvestres. O comando orienta que animais domésticos (pets, cavalos, gado) não sejam recolhidos ao quartel, pois um animal silvestre (como um lobinho que ficou dias no quartel) não pode ter contato com eles para evitar a transmissão de patologias ao meio ambiente natural. A PMA atua em casos de maus-tratos, mas o recolhimento de domésticos compete ao IAGRO e Centro de Zoonoses.

Além disso, a PMA realizou patrulhamento fluvial no rio Aporé, sem alterações, encontrando poucos pescadores com carteirinha regularizada.

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