O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu, nesta terça-feira (14), dois alerta de chuvas intensas e tempestades que atingem diversas regiões de Mato Grosso do Sul. Os avisos, de perigo e perigo potencial, valem até as 10h de quarta-feira (15) e indicam possibilidade de ventos fortes, granizo e alagamentos.
O primeiro alerta, de chuvas intensas (perigo potencial), prevê precipitação entre 20 e 30 mm (milímetros) por hora ou até 50 mm por dia, acompanhada de ventos entre 40 e 60 km/h. Há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.
O segundo aviso, de tempestade (grau de perigo), indica condições mais severas, com chuvas entre 30 e 60 mm por hora ou até 100 mm por dia, ventos de 60 a 100 km/h e possibilidade de granizo. Nesse caso, há risco maior de danos à rede elétrica, queda de árvores, alagamentos e prejuízos a plantações.
A Defesa Civil orienta que, em caso de rajadas de vento, não procure abrigo sob árvores nem estacione veículos próximos a torres de transmissão ou placas de propaganda. Também se recomenda desligar aparelhos elétricos e o quadro geral de energia. Em caso de emergência, os telefones disponíveis são 199 (Defesa Civil) e 193 (Corpo de Bombeiros).
Veja, abaixo, a lista.
As chuvas desta segunda-feira (13) foram registradas irregularmente em várias regiões do Estado. Os maiores acumulados ocorreram em Bandeirantes (39,6 mm), Três Lagoas (39,4 mm), Naviraí (32,4 mm) e São Gabriel do Oeste (30,4 mm). Também houve registros expressivos em Ivinhema (28,8 mm), Caarapó (25,2 mm), Rio Brilhante (23,6 mm), Anaurilândia (22 mm) e Laguna Carapã (21,4 mm).
Em municípios como Corumbá, Porto Murtinho, Miranda, Nova Andradina, Coxim e Cassilândia, não houve registro de precipitação. As rajadas de vento também chamaram atenção, chegando a 59,4 km/h em Angélica, 56 km/h em Chapadão do Sul, 55 km/h em Rio Brilhante e Bandeirantes e 53,5 km/h em Nova Alvorada do Sul.
Em Campo Grande, a chuva somou 12,4 mm, com ventos de 41,4 km/h e atingiu apenas algumas regiões. Na Avenida Coronel Antonino, por exemplo, as ruas chegaram a ficar alagadas,