Os preços da soja têm estabilidade nesta manhã de sexta-feira (14) na Bolsa de Chicago, esperando pelos novos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O mercado já conhece os cenários de fundamentos e geopolíticos nos quais transita e agora espera por dados atualizados do reporte do departamento americano, após 43 dias de especulação.
“Desde a última divulgação de dados do USDA em setembro, o mercado de soja tem apresentado grande volatilidade, com o aumento das tensões entre a China e os EUA inicialmente levando os preços de volta às mínimas do ano. Em seguida, o anúncio da trégua comercial, que incluiu promessas de compra de soja pela China, impulsionou os contratos futuros de janeiro para as maiores cotações em 16 meses durante a segunda quinzena de outubro”, afirma Rhett Montgomery, analista líder do portal DTN The Progressive Farmer.
Assim, por volta de 7h40 (horário de Brasília), as cotações subiam de 1,75 a 2,25 pontos nos principais vencimentos, com o janeiro valendo US$ 11,49 e o maio, US$ 11,68 por bushel. Segundo analistas e consultores de mercado, os futuros da oleaginosa buscam os US$ 12,00 por bushel, porém, esperam para avaliar os impactos do boletim desta sexta-feira.
A nova safra do Brasil também tem exigido atenção dos traders. O clima tem se mostrado adverso em algumas regiões, acomete as lavouras e o potencial produtivo da temporada 2025/26 não deverá alcançar seu teto, também como explicam os especialistas.










