A Polícia Civil de MS, através da DAM de Três Lagoas e SIG de Paranaíba, efetivou a prisão preventiva de um líder religioso de 45 anos. As autoridades agiram contra o investigado por suspeita de ter cometido importunação sexual contra quatro vítimas, sendo que uma delas é uma adolescente de 17 anos.
A prisão aconteceu nesta quarta-feira, 19 de novembro, após os fatos terem sido apurados como ocorridos em 12 de setembro durante um show gospel. A prisão ocorreu em Paranaíba/MS.
O Evento religioso e o abuso de confiança
Os fatos investigados ocorreram durante um show gospel, no dia 12 de setembro, onde um grupo de jovens viajou em van fretada pela instituição religiosa. A importunação sexual se deu em meio à aglomeração e escuridão do evento, onde o investigado teria se aproximado das vítimas e realizado contato sexual não consentido, encostando sua região pubiana nas nádegas das jovens. A relação de confiança preexistente entre o líder e as vítimas é um elemento crucial, fazendo com que as jovens inicialmente duvidassem da própria percepção. A frase-chave “Líder religioso é preso por suspeita de importunação sexual de menores em Paranaíba” resume a essência deste lamentável acontecimento.
💔 Pluralidade de vítimas e padrão de conduta
Durante o avanço da investigação, a Polícia Civil confirmou a pluralidade de vítimas. Além das três jovens inicialmente identificadas (incluindo uma adolescente de 17 anos), uma mulher de 25 anos compareceu espontaneamente à delegacia, relatando ter sido vítima do mesmo indivíduo e da mesma conduta. Além disso, a equipe investigativa descobriu que o investigado, em tese, teria praticado atos libidinosos similares contra outra adolescente no município de Jales/SP, o que motivou sua mudança da localidade. Esta semelhança na prática delitiva reforça a necessidade da atuação policial.
O mandado foi cumprido após representação do Delegado ao Poder Judiciário, fundamentado na gravidade das condutas e na necessidade de garantir a segurança pública. A ação policial visa interromper a reiteração da prática delitiva e assegurar que o investigado responda pelos crimes de violência sexual cometidos, protegendo a sociedade e as vítimas.










