O mercado de grãos registrou avanço influenciado pelo ritmo firme das exportações e pela maior procura internacional pelo cereal. A TF Agroeconômica informa que os contratos de milho na B3 encerraram o dia em alta, superando percentualmente o desempenho de Chicago mesmo com a queda do dólar. O movimento reflete a abertura de novos mercados e a aceleração do fluxo nos portos brasileiros após um começo mais lento.
Segundo a Comissão Europeia, o Brasil ampliou em 94% o volume destinado ao bloco, apesar da redução das compras no continente. Informações do Cepea apontam que novembro apresenta embarques mais intensos, com média diária 7,6% acima da registrada no mesmo mês de 2024, conforme dados da Secex. Em dez dias úteis, as exportações somaram 2,67 milhões de toneladas e, mantido o ritmo atual, podem alcançar 5 milhões de toneladas no mês, com África e Ásia como principais destinos.
Os contratos futuros tiveram comportamento misto ao longo do pregão. Janeiro de 2026 fechou a R$ 71,96, com alta diária de R$ 0,70. Março de 2026 encerrou a R$ 73,72, avanço de R$ 0,76. Maio de 2026 terminou a R$ 73,18, com elevação de R$ 0,78.
No mercado externo, a TF Agroeconômica destaca que o milho negociado na CBOT registrou leve alta, amparado pela demanda. Segundo o USDA, os compromissos de exportação estão 55% acima do ano anterior. O cenário é influenciado pelo atraso de 55,30% nos embarques da Ucrânia, afetados por ataques, dificuldades logísticas e alta umidade. As importações da União Europeia caíram 21,15%, enquanto Brasil e Estados Unidos ampliaram participação no abastecimento do bloco.
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