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InícioChapadão do SulSecretaria de Educação desativa a Escola Municipal Ribeirão (IACO)

Secretaria de Educação desativa a Escola Municipal Ribeirão (IACO)

A Prefeitura Municipal de Chapadão do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SEMEC), determinou a desativação da Escola Municipal Ribeirão Polo, hoje IACO. A decisão segue a Deliberação nº 055, de 31 de julho de 2017, do Conselho Municipal de Educação, que estabelece normas para desativação, descredenciamento e extinção de instituições de ensino.

A SEMEC informou que realizou ontem, na unidade escolar, uma reunião com a comunidade escolar — composta por pais, responsáveis e moradores locais — para apresentar e discutir a justificativa para o encerramento das atividades ao final do ano letivo de 2025.

Queda no número de alunos e estrutura inadequada

Segundo a Secretaria, a decisão foi embasada na redução do número de estudantes nos últimos anos: eram 50 alunos em 2023, 52 em 2024 e apenas 44 matriculados em 2025.

O secretário Maluf afirmou que a manutenção da escola se tornou inviável, destacando que a instituição não possui instalações sanitárias adequadas para atender crianças pequenas, como vasos e lavatórios compatíveis com a faixa etária.

Além disso, o município mantém atualmente 14 servidores na escola — 7 professores e 7 funcionários administrativos — número considerado desproporcional à quantidade de alunos, o que inviabilizaria a formação de turmas pedagógica e financeiramente adequadas.

Alternativas oferecidas aos pais

Como solução, a SEMEC orientou que os pais realizem a matrícula dos estudantes na Escola Municipal Pedra Branca ou no SEMEAR, na área urbana de Chapadão do Sul. O transporte escolar será fornecido, com monitores acompanhando o deslocamento, inclusive para crianças de 4 anos, ponto que gerou preocupação entre os responsáveis.

IACO se manifesta

A reportagem entrou em contato com o superintendente da IACO, Edson Cunha, que disse ter sido surpreendido pela decisão da Prefeitura. Ele afirmou que não foi comunicado previamente sobre a reunião e que, por estar em viagem, precisou enviar um representante de última hora.

Edson declarou ainda que, no passado, foram feitos investimentos para manter os estudantes na escola do campo, com base em legislação específica. Ele informou que buscará orientação do Ministério Público sobre os próximos passos.
Segundo ele, “deveriam, no mínimo, ter avisado com antecedência para que buscássemos alternativas e não fazer o que foi feito”.

Indignação da comunidade

O senhor Nilson, representante da APM, também manifestou indignação. Embora diga compreender a situação, lamentou o fechamento da escola e pediu atenção especial para os impactos que a medida causará na comunidade rural.

Pais e responsáveis presentes reforçaram a preocupação com o transporte dos alunos menores, especialmente os de 4 anos, sendo informados pela SEMEC de que haverá monitores acompanhando todo o percurso em cada ônibus escolar.

O representantes da comunidade escolar enviou um link do facebook , que mostra as instalações da escola . VEJA ABAIXO

https://www.facebook.com/watch/?v=317813366754200

 

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