O mercado da soja retoma parte do seu fôlego e volta a subir na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (4), mas testando apenas leves ganhos. As cotações subiam entre 1,50 e 2,25 pontos nos principais vencimentos, com o janeiro valendo US$ 11,18 e o maio, US$ 11,36 por bushel. Ainda hoje, subiam também os preços do farelo de soja, enquanto o óleo recuava levemente.
Faltam novas notícias aos traders. A demanda da China acontecendo nos Estados Unidos já está absorvida pelos traders, no entanto, eles querem agora saber o que a nação asiática poderá fazer além deste primeiro volume de 12 milhões de toneladas que deverá ser adquirido até o começo do próximo ano. Estão previstas as compras de mais 25 milhões de toneladas de soja norte-americana por ano, pelos próximos três anos. O mercado monitora com atenção.
O clima preocupando na América do Sul também permanece na pauta. As previsões de chuvas não têm se confirmado em regiões importantes de produção, o que já vem tirando potencial produtivo das lavouras e comprometendo a entrega 2025/26. Com isso, há algum suporte sobre os preços na CBOT, mas tais notícias ainda têm de dividir espaço com o cenário político.
A espera pelo novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que chega no dia 9 de dezembro, também está no radar, deixando os mercados mais cautelosos, se alinhando para a chegada dos novos números.
Carla Mendes
Notícias Agrícolas










