Mulher de agrônomo que morreu por coronavírus desabafa sobre a doença: ‘Não é brincadeira, mata sim’
A esposa do agrônomo Rafael Rodrigues, de 31 anos, que morreu com coronavírus, disse que não esperava que a Covid-19 pudesse causar a morte do marido. “Sempre acreditei que ele ia voltar para casa, mas não é brincadeira a história de coronavírus. Ele mata sim, gente”, lamentou Juliane Servero, em um vídeo publicado nas redes sociais.
Morador de Rio Verde, na região sudoeste de Goiás, o agrônomo morreu no sábado (11), após 18 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular de Itumbiara, a 200 km de onde vivia. O corpo foi sepultado no mesmo dia, em Pontalina, acompanhado à distância por parentes. Ele foi a 10ª morte registrada em Goiás por causa da Covid-19.
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Rafael apresentou sintomas de tosse, febre, dores de cabeça e dificuldade para respirar. O primeiro diagnóstico médico acusou o vírus da dengue, mas a presença de Covid-19 foi confirmada em segundo exame.
Com o exames mostrando o vírus da dengue, o médico aconselhou a recuperação em casa. Depois, com o agravamento do quadro, o agrônomo foi para a UTI em Itumbiara.
A esposa e a filha de Rafael Rodrigues estão em isolamento domiciliar, em Rio Verde, e os exames não encontraram o vírus nas amostras coletadas. Já a mãe do agrônomo testou positivo para coronavírus e segue isolada.
Em Goiás, dez pessoas morreram em decorrência da doença Covid-19 e os casos confirmados, até este domingo (12), chegam a 209.
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Por Rafael Oliveira, G1 GO