Após a realização em massa dos exames para detectar o coronavírus em Rio Verde, no sudoeste goiano, o estado chegou a 11.553 pessoas contaminadas pela doença. Os dados do boletim desta terça-feira (16) mostram que houve acréscimo de 1.259 novos casos confirmados em um dia, em relação ao balanço anterior, que registrava 10.294.
O número de pessoas que morreram por causa do novo vírus chegou a 246 nesta terça-feira. A capital é a cidade que mais registrou casos confirmados no período de 24 horas. Foram 550 novas pessoas infectadas e acumula o total de 94 mortos. O estado investiga ainda 36.976 casos suspeitos.
Três cidades goianas têm mais de 1 mil casos confirmados:
- Goiânia: 3.741 casos e 94 mortes;
- Rio Verde: 1.836 e 5 mortes;
- Aparecida de Goiânia: 1.094 e 22 mortes.
Ocupação em UTI
Os dados divulgados pela secretaria de Saúde do estado mostram a seguinte situação dos leitos de UTI nesta terça-feira:
- UTI adulto: 125 leitos com 87 ocupados (69,6%)
- UTI Pediátrica: 13 leitos com 6 ocupados (46%)
Evolução dos casos
- No dia 12 de março, o governo informou o registro dos três primeiros casos de Covid-19 em Goiás;
- Um mês depois, no dia 11 de abril, já eram 209 casos e dez mortes;
- Em menos de um mês, no dia 6 de maio, Goiás ultrapassou os 1 mil casos confirmados e atingiu 45 óbitos;
- Em 1º de junho, o estado saltou para 3.874 confirmados e 127 mortes;
- Duas semanas depois, no dia 14 de junho, os casos mais que dobraram, atingindo 7.944 registros positivos e 211 óbitos;
- Goiás ultrapassou os 10 mil casos de Covid-19 no dia 15 de junho após aumento de 26% nos casos em 24 horas.
Reabertura do comércio
No dia 20 de abril, o governo estadual publicou um decreto permitindo o retorno de atividades religiosas, salões de beleza e indústrias. Na mesma semana, várias cidades também autorizaram a reabertura de diversos setores do comércio.
No dia 9 de maio, Goiás chegou ao último lugar no ranking que mede o isolamento social. Diante disso, o governador Ronaldo Caiado chegou a cogitar um decreto que fechasse novamente o comércio em geral, mas desistiu diante da falta de apoio.
Por Rafael Oliveira, G1 GO