Fundação Chapadão, promoveu aos estagiários do projeto “sou agrônomo”, treinamento sobre a diagnose da ferrugem da soja.

Após a chegada da primeira amostra com sintomas de Ferrugem Asiática da Soja, da safra 2016/17, no dia 05/01/2017, proveniente de lavoura do município de São Gabriel do Oeste, a Fundação Chapadão promoveu aos estagiários do projeto “Sou Agrônomo”, breve capacitação sobre a Diagnose desta doença. O treinamento, que aconteceu no dia 06/01/2017, foi conduzido pela Engenheira Agrônoma /pesquisadora Alexandra Botelho e pela Bióloga Débora Agnes, com o objetivo de mostrar os sintomas da doença, assim como instruí-los sobre a importância da diagnose nas fases iniciais, já que a mesma é umas das doenças mais agressivas que ocorre na cultura da soja.

Alexandra, relembra que os primeiros sintomas se iniciam pelo terço médio inferior da planta e aparecem como minúsculas pontuações, mais escuras que o tecido sadio da folha. As lesões são salientes, como uma ferida ou bolha, que são as urédias (estruturas de reprodução do fungo), essas estruturas podem ser confundidas com lesões causadas por outras doenças como o crestamento bacteriano, pústula bacteriana, míldio, septoriose (mancha parda). Com o passar do tempo as folhas infectadas pelo fungo tornam-se amarelas e caem.

A pesquisadora orienta aos produtores e técnicos que continuem coletando folhas e trazendo ao laboratório. É importante que sejam folhas do terço médio inferior das plantas, as mesmas devem ser acondicionadas em sacos plástico, com um pouco de ar e um pedaço de algodão ou papel umedecido. Deixa-las em locar fresco e encaminha-las ao laboratório da Fundação Chapadão para que seja feita a diagnose.

O laboratório da Fundação Chapadão conta com uma equipe treinada para realização dessas análises e é credenciado ao Consórcio Anti-Ferrugem da Embrapa Soja (http://www.consorcioantiferrugem.net).

 

Alexandra Botelho é Enga Agra Me. Pesquisadora e Responsável pelo Laboratório de Diagnose de Doenças e Nematoides da Fundação Chapadão.