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Cassilandia: Doença greening foi detectada em lavoura na Fazendinha que não estão sendo cuidados.

Prefeitura e Frucamp propõem troca de mudas e apoio na retirada

Uma reunião foi realizada na Câmara Municipal, nesta segunda-feira (29), com a presença do Prefeito, Presidente da Câmara, Vereadores, Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Vegetal), representantes de empresas de laranja e produtores da Fazendinha. O objetivo foi discutir a preocupação das empresas com os pés de citros (laranja e limão) plantados na Fazendinha que não estão sendo cuidados.

O Iagro identificou doenças nos pomares da Fazendinha. Ederson Luiz Marciano, gerente agrícola da Frucamp, explicou que o principal temor é a proliferação do greening, uma doença altamente destrutiva que tem levado grandes produtores a saírem de São Paulo. A greening é transmitida pelo inseto psilídeo, que é migratório, e a falta de manejo nos pomares vizinhos pode contaminar a plantação da Frucamp, que representa um investimento muito alto.

Reunião debate retirada de cítricos da Fazendinha para proteger investimento da citricultura
Professor Wilson Itamar Maruyama (UEMS) (esquerda), representante de empresa de laranja e Cândinho (direita)

Proposta de Solução e Apoio da Prefeitura: a proposta central da reunião é a substituição dos pés de laranja e limão por outras culturas que não tragam prejuízo às lavouras. O Prefeito informou que o município fará um levantamento das árvores de citros, e a empresa doará mudas de outras espécies para a troca. A Prefeitura se prontificou a usar maquinário para fazer a retirada dos pés de laranja nos locais onde os produtores aceitarem a troca.

O Presidente da Câmara manifestou o apoio do Legislativo ao Executivo, destacando a importância da empresa, que gerará 1.000 empregos em Cassilândia, fortalecendo a economia. O Prefeito ainda lembrou que, conforme a lei do comodato da Fazendinha, culturas perenes de médio e longo prazo, como a laranja, não são permitidas no local.

Alerta sobre a Murta: o gerente da Frucamp pediu à população que retire a planta murta de suas casas. A murta é hospedeira do psilídeo, o vetor que transmite o greening. O Prefeito reforçou que, embora a lei estadual tenha proibido apenas o plantio e a venda da murta (não a retirada), a colaboração da população é crucial para atrair e não afugentar investidores.

A Frucamp começou a plantar em abril de 2024 e já espera colheita a partir do próximo ano, com uma produção considerável na safra 2026/2027. A plantação gerará cerca de 450 a 500 empregos apenas para a colheita, sem contar outros setores. Confira a íntegra da reportagem realizada pela Rádio Patriarca nesta segunda-feira, 29/09:

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