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Foragido por feminicídio, homem viveu 3 anos em liberdade até matar de novo em MS

Sibelne Duroure da Guia, de 40 anos, foi assassinada com 13 facadas no dia 17 de junho de 2022, em Várzea Grande (MT). Desde então, o marido, Gilson Castelan de Souza, de 48 anos, era procurado pelas autoridades até esta terça-feira (28), quando fez mais uma vítima: Luana Cristina Ferreira Alves, de 32 anos.

Os crimes são semelhantes: as vítimas foram assassinadas com golpes de faca na cabeça e no pescoço, sendo que mal houve tempo para salvá-las. Sibelne deixou quatro filhos, um deles, inclusive, com o autor do crime. Já Luana mantinha um relacionamento recente com Gilson e deixou cinco filhos.

Foragido por feminicídio, homem viveu 3 anos em liberdade até matar de novo
Silbene, morta a facadas em Mato Grosso. (Foto: Divulgação)

Gilson era procurado desde a data do crime em Várzea e, contra ele, havia um mandado de prisão preventiva. Por enquanto, não há informações sobre em quais locais ou cidades ele conseguiu se esconder nesse período de fuga. Na empresa onde matou Luana, no Jardim Colúmbia, em Campo Grande, ele fazia diárias havia cerca de 20 dias.

Entenda – Gilson afirmou que a vítima era garota de programa e que uma discussão após a relação sexual motivou o crime. No entanto, essa versão não consta no boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar.

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Gilson no momento em que foi preso pela Polícia Militar (Foto: Direto das Ruas).

Segundo o boletim, Luana foi atacada enquanto estava sentada em uma cadeira no pátio da empresa onde Gilson trabalhava. O crime foi presenciado por colegas de trabalho, que correram ao ver o agressor desferindo os primeiros golpes.

Ferida, a vítima conseguiu se levantar e correr por alguns metros até a Rua Vaupés, onde caiu na entrada de uma residência, pedindo socorro. “Por favor, não me deixe morrer”, pedia à moradora do imóvel.

Faca usada no crime e celular do autor foram apreendidos pela Polícia Militar (Foto: Direto das Ruas).

A equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) tentou reanimá-la, mas Luana entrou em parada cardiorrespiratória e morreu antes de ser levada ao hospital.

O suspeito foi preso em flagrante minutos depois pela Polícia Militar. Ele foi encontrado caminhando nas proximidades, portando a faca usada no crime. Durante a abordagem, confessou o assassinato e afirmou ter cometido o ato “por raiva”.

 

 

 

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