As escalas de abate estavam relativamente curtas, nesta terça-feira (28/10) no Estado de São Paulo, com uma média de sete dias, informa a Scot Consultoria. O encurtamento das escalas relacionou-se com uma oferta de boiadas menor e, para garantirem a “matéria-prima” da carne e cumprirem contratos, as indústrias precisaram melhorar as ofertas de compras.
Com isso, nas praças de Araçatuba (SP) e Barretos (SP), referências para o mercado pecuário, a cotação do boi gordo subiu R$ 1, para R$ 312 a arroba no pagamento a prazo. O preço do “boi China” também aumentou R$ 1, para R$ 317 a arroba. Para a vaca e a novilha, as cotações ficaram estáveis.
Além das praças paulistas, também foram registradas altas nos preços do boi gordo em Goiânia (GO), sul de Goiás, Cuiabá (MT), sudeste de Mato Grosso, noroeste do Paraná, Alagoas e Marabá (PA). Apenas em Roraima houve queda de cotações. Nas demais regiões monitoradas pela Scot, não houve alteração de valores.
Dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta terça-feira apontam que as exportações de carne bovina in natura em outubro seguem a caminho de renovar o recorde de embarques. A média diária enviada ao exterior nos 18 primeiros dias úteis do mês foi de 15,36 mil toneladas, maior volume da série histórica.
Segundo informações da Secex, analisadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as exportações de 2025 superaram as do ano passado em todos os meses. Em outubro, mesmo não havendo ainda encerrado o mês, os embarques já são 2,3% maiores do que os do mesmo período de 2024.
“Dessa forma, o acumulado de 2025 até aqui já representam 95,7% do total embarcado em 2024”, destaca o Cepea. Em termos financeiros, os embarques de outubro já trouxeram ao Brasil uma receita de US$ 1,52 bilhão.
Por Marcelo Beledeli Globo rural
— Porto Alegre










