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Amplavisão – ‘Pegadinhas’ da lei preocupam os candidatos

RETROSPECTIVA: Se em 2020 o PSDB ganhou em 37 municípios, em 2024 venceu em 44 cidades (56%). São 134.628 votos a mais, aumentando o eleitorado em 34%. Em 2024 o partido elegeu 17 vice-prefeitos e 261 vereadores; 11% a mais em relação a 2020, quando elegeu 24 vereadores. Entre prefeitos e vereadores, obteve 522.049 votos.

IMAGINAÇÃO: Não falta na previsão do desempenho tucano para 2026. É bom lembrar que dos 1.954.224 votos no MS, 615.245 votos estão na capital. A projeção do tucanato é que Riedel supere os seus 808.210 votos de 2022, quando Reinaldo foi o primeiro em 32 anos que elegeu o sucessor ao governo do MS.

A PERGUNTA: Quem, dos 8 atuais deputados federais, não conseguirá a reeleição? Não será apenas o prestígio pessoal dos candidatos que garantirá a vaga. Poderemos ver repetir o fenômeno de 2022 para a para a Assembleia Legislativa, quando candidatos com menos votos acabaram eleitos no lugar de concorrentes mais votados.

EXEMPLOS: Na hipótese de eleitas, a deputada Mara Caseiro e a ex-deputada Rose Modesto, ‘tomariam’ a vaga de quem?   Por mais abalizados que sejam os analistas, ancorados nos noticiários, é impossível detectar quais dos 8 atuais titulares na Câmara ficariam de fora. Mas é preciso reconhecer a força do mandato numa eleição.

ILUSÃO?  Não há garantia absoluta de que os votos obtidos numa eleição sejam o alicerce que sustente a votação no pleito seguinte. Economia, escândalos, novos nomes, desempenho administrativo influenciam.  Em 2022 vimos experientes como Puccinelli ficar em 3º lugar (17,18% dos votos) e Marcos Trad em 6º lugar (8,68% dos votos.)

POLÊMICA: A ‘profissão de herdeiro’ acabará se aprovada proposta para alterar o Código Civil, com a perda ao direito de herança pelo filho (e neto) que abandonar os pais idosos. A medida valorizaria os laços familiares e de cuidado. Um complemento ao conteúdo do art. 1.814 do C. Civil que já prevê a deserdação por ingratidão.

PERGUNTA-SE: No futuro, quem cuidará daqueles que hoje cuidam de seus progenitores? Hoje, há velhos abandonados pelos filhos até em hospitais. Sempre há desculpas para descartar os velhos, sem espaço, afeto e assistência de filhos e netos.  Velhos são considerados estorvos. Não por acaso, faltam vagas nos asilos.

A LENDA:  ANTONIO BRAGA, filho de ferroviário, advogado, vereador da capital por 4 mandatos, presidente da Câmara 1995/98. Foi deputado estadual duas vezes: 1999/2003 (MDB) e 2003/2007 (PPS); comandou a Secretaria de Justiça. Aos 86 anos curte a política pela mídia. Enfim, cumpriu sua missão de homem público.

AGRIMENSORES: Sorrindo com razão. A prorrogação do prazo em mais 5 anos para regularizar as propriedades rurais na fronteira brasileira garante o aumento da demanda destes profissionais da engenharia. Usando drones e equipamentos modernos garantem rapidez e precisão na feitura de mapas imobiliários e demais atividades afins.

TARIFAS:  “Trump imagina-se imperador do mundo e não sabe nada do Brasil, como, de resto, não sabe nada do mundo. O Brasil, excelência, tem os seus defeitos, que são só nossos. Mas para sua surpresa, é uma nação soberana, democrática e independente. Compra demais dos Estados Unidos e talvez seja a hora de diminuir os gastos com a nação do Norte”. (Celio H. Guimarães)

‘CONSELHEIROS’:.  Aqui, os conselheiros políticos foram substituídos pelas pesquisas eleitorais que fazem o mapeamento do quadro eleitoral e detectam aspectos positivos e negativos dos nomes colocados. O último deles foi o ex-deputado João Leite  Schimidt, atuante desde antes da criação do nosso estado.

SUSPEITOS: Pelo interesse pessoal, acima das suas reais condições eleitorais, o candidato é sempre o maior suspeito para essa avaliação. Neste quadro, o papel de um  conselheiro calibrado, desinteressado de vantagens, fazia a diferença. Suas observações respeitadas e vistas como caminho a seguir pelo candidato, grupo e partido.

RARIDADES:  O fim do antigo sistema partidário, onde os políticos se identificavam com a sigla e grupo político, atingiu a figura dos conselheiros. Essa mobilidade partidária – união de siglas pela conveniência, – não gera subsídio confiável para as avaliações do conselheiro.  É a metamorfose na política com advento das pesquisas.

EXEMPLO: Ainda nesta semana as pesquisas mostraram o retrato da opinião pública sobre as consequências eleitorais do episódio das tarifas envolvendo Trump, Lula e Bolsonaro. Pelas simulações, é possível saber por exemplo, o que o brasileiro pensa da postura de cada um dos 3 personagens e o que poderá acontecer em breve.

E AGORA?  Lá atrás, Trump abandonou o ‘Acordo de Paris’ sobre o meio ambiente.  Agora, uma das suas justificativas para retaliar o Brasil foi argumentar que nosso país  não aplica corretamente as leis versando sobre o desmatamento – em prejuízo a competividade dos produtores americanos. Incoerência e hipocrisia. 

DÚVIDA: Em 2026, até onde o eleitor do MS levará em conta a posição do deputado federal nesta questão da Lei Geral do Meio Ambiente?  Detalhe: Aqui, a lei terá fortes impactos ambientais. Mas dos 8 deputados, apenas Camila Jara e Vander Loubet votaram contra. Como sempre, cada parlamentar tem seu argumento eleitoral.

ALCKMIM: Colocado estrategicamente no meio da questão tarifária, o vice-presidente da República Geraldo Alckmim tem a chance de aparecer e colher dividendos eleitorais para alicerçar seu projeto em 2026. Como postulante ao Senado teria chances junto ao eleitorado paulista de centro. Mas como se diz:  A sua timidez é que atrapalha.

GASTANÇA: Confirmadas as previsões: as empresas de apostas esportivas estão atuando de forma agressiva na economia do brasileiro. Já notaram?  A propaganda das ‘bets’ está em todos segmentos esportivos? Pesquisas comprovam os danos. O que preocupa ainda mais é a futura liberação dos cassinos e cia. Salve-se quem puder.

PILULAS DIGITAIS:

  • A vida é como tentar comer um bife duro com talher de plástico em uma marmita de isopor. (Pedro Vinicío)
  • O preço dos antidepressivos. Meu Deus, não dá nem pra ficar triste neste país! (internet)
  • Nada mudou na Câmara: Hugo Mota empregou funcionários “fantasmas”. (internet)
  • Garotinho é como uma bola, não tem lado e é oco por dentro. (Leonel Brizola)
  • Não existe um homem chato que um violão não possa piorar. (internet)
  • Geopolítica – Revelado: Brasília não fica no Brasil. (Millôr)
  • Estamos fazendo isso porque eu posso. (Donald Trump)
  • Está ruim para o Brasil, mas também está para os Estados Unidos. (senador Nelsinho)
  • Trump deu presente a Lula com tarifaço. ( ex-ministro Mailson da Nóbrega)
  • O povo não votou no Moraes. (deputado Rodolfo Nogueira)
  • Quando o governo erra, o STF não pode ser cúmplice. (deputado Luiz Ovando)
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